A Apple, a empresa mais valiosa do mundo, enfrenta um grande revés em seu maior mercado estrangeiro. A China, a segunda maior economia do mundo, planeja proibir o uso de iPhones em agências e empresas apoiadas pelo governo, segundo relatos da mídia.
Essas notícia resultou em uma queda acentuada nas ações da Apple. Em um único dia, as ações despencaram 2,9% em valor na quinta-feira (7), após uma queda de 4,1% registrada na quarta-feira (6). Isso equivale a uma perda de aproximadamente US$ 200 bilhões em capitalização de mercado em apenas dois dias. Como resultado, as ações da Apple agora ostentam o pior desempenho no índice Dow Jones.
A proibição do iPhone na China é vista como um sinal de alerta para a Apple, que depende fortemente do mercado chinês para sua receita e lucro. A China respondeu por cerca de um quinto da receita total da Apple no ano passado, e estima-se que tenha superado os Estados Unidos nas vendas do iPhone no último trimestre.
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Uma boa parte dos iphones no mundo são produzidos por fábricas chinesas, tornando a Apple uma parte fundamental da economia de Pequim. Isso historicamente proporcionou à empresa uma sensação de segurança em relação a possíveis restrições do governo chinês. No entanto, a proibição do iPhone parece ser uma resposta direta às tensões comerciais e políticas que têm surgido entre os Estados Unidos e a China.
Inicialmente, a proibição restringia o uso de iPhones apenas para funcionários do governo chinês. No entanto, essa medida foi estendida para incluir empresas apoiadas pelo Estado, incluindo a gigante do setor energético, PetroChina. Analistas do Bank of America observam que esse momento de potencial proibição é notável, especialmente após o lançamento de um novo smartphone premium pela fabricante chinesa Huawei, que está atualmente sob investigação pelo governo dos EUA.
O impacto dessa notícia não se limita apenas à Apple. Todo o setor de tecnologia sentiu a repercussão, com o índice Nasdaq Composite caindo cerca de 0,9% e o setor de semicondutores enfrentando uma queda ainda mais acentuada de mais de 2%.
A proibição iminente do iPhone na China representa um desafio sério para a Apple. Com uma perda substancial em seu valor de mercado e a incerteza em torno do futuro desse mercado crucial, a gigante de Cupertino enfrenta tempos turbulentos à medida que as complexidades das relações comerciais e políticas entre os EUA e a China continuam a se desenrolar.
Perguntas Frequentes (FAQs)
- A proibição pode resultar em escassez de produtos e possíveis aumentos de preços de dispositivos Apple em mercados globais.
Qual é o papel da China na produção de iPhones para a Apple?
- A China é responsável pela produção da maioria dos iPhones, desempenhando um papel crucial na cadeia de suprimentos da Apple.
Existe alguma chance de a proibição ser revertida no futuro?
- Isso dependerá da evolução das relações entre os governos dos EUA e da China, bem como das negociações entre a Apple e as autoridades chinesas.
Como outras empresas de tecnologia estão sendo afetadas por essa situação?
- O setor de tecnologia como um todo está enfrentando volatilidade devido à incerteza gerada pela proibição do iPhone na China.
Quais medidas a Apple está tomando para lidar com essa situação?
- Até o momento, a Apple não emitiu declarações oficiais sobre o assunto. É provável que a empresa esteja avaliando suas opções e estratégias para enfrentar esse desafio.
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